Foto maravilhosa ! Fonte Museu Hipólito José da Costa
Três bondes, dois em linha e outro entrando na garagem na Av. João Pessoa, ainda vemos o Touring (bem perto de sua séde, Av. João Pessoa 623) prestando assistência para uma associado. Muitas pessoas dos dias de hoje não sabem o que era o Touring (que deixou muitas saudades), era uma empresa de assistência automobilístíca, fazia o mesmo serviço que as seguradoras fazem hoje. Trocavam pneu, consertavam no local, quando não era possível, guinchavam até a oficina.
Muitos até hoje julgam que quem acabou com a empresa, foram as seguradoras, mas cabe a mim esclarecer que não é verdade ! Hoje em vários países, existem os Touring como na França, Itália, e muitos outros países. Se existem por lá é a certeza de que não foram as seguradoras, pois por lá também existem estas empresas de seguro. O que acabou com o clube foi a má administração central que detonaram seu patrimônio, como por exemplo os seis postos de combustível da Av. Atlântica(Rio de Janeiro), sumiu e tomou Dôril ...
Trabalhei muitos anos nesta empresa, Por várias cidades e estados, Brasília, Rio, São Paulo, Porto Alegre, Várias cidades do interior do RS, onde fui, Vendedor, Treinador de vendedor, supervisor de promoções e por último, Gerente de vendas em Ribeirão Preto.
Ohikari
Sobre a confecção de Ohikari, por exemplo, todos os dias
preparo três tipos: num coloco o ideograma Hikari ( Luz); noutro, Koomyoo ( Luz
Divina) e no terceiro, Daikoomyoo ( Grande Luz Divina). E basta alguém receber
um deles para que, imediatamente, o poder de curar doentes se manifeste, e essa
força provém da Luz irradiada através dos ideogramas gravados por mim, no
momento em que elaboro os Ohikari. Em outras religiões, ao serem preparados
seus objetos sagrados, são estabelecidos rituais que antecedem ao
acontecimento, como tomar banho, trocar de roupas, fazer reverências diante do
altar, súplicas, pedidos a Deus e, só depois, é dado início à feitura desses
objetos especiais.
Comigo é diferente, já que não sinto essa necessidade. Ao
executar os Ohikari, não faço oração e, muito menos, assumo atitude de prece;
apenas desenho rapidamente, levando em média três segundos para preparar cada
um deles. Assim, produzo quinhentos por hora, com muita facilidade. Outro dia,
como o missionário que iria levar os Ohikari estivesse com muita pressa,
confeccionei quinhentos em cinquenta minutos. Faço tudo com muita naturalidade.
Assim, quando faz muito calor, visto uma roupa confortável e leve. Pelo fato de
ser tão monótono escrever uma única palavra seguidamente, ouço rádio. E quando
trabalho muito rápido, permito que três pessoas me auxiliem. Alguém que olhasse
de fora nem acreditaria na seriedade e na grandeza com que preparo o objeto.
O humano e o sublime
Ao terminar de escrevê-los, meus auxiliares dedicantes
começam a dobrá-los, pois são feitos em folhas pouco maiores do que as tamanho
sulfite. Em seguida, organizam os pacotes, cada um deles contendo trinta
unidades. O passo seguinte é de suma importância, pois cabe a mim colocar o
espírito dentro de cada Ohikari. É um procedimento difícil, trabalhoso e
desgastante e, mesmo que eu não precise fazer esforço físico, fico muito
cansado. Mas a fixação da Luz, isto é, o estabelecimento do elo divino, não pode
ser efetivado de uma só vez para todos os Ohikari. Para cada grupo de trinta
unidades, demoro mais ou menos cinco minutos, e realizo esse trabalho de amor
em três seqüências, ou seja, em quinze minutos transformo noventa unidades
escritas em Ohikari. É meu limite, e mais do que isso eu não suporto. Nesse
momento sublime, mesmo no inverno, sinto muito calor, fico vermelho e quem está
por perto é capaz de sentir a presença da Luz do Sol, e esse é um grande
mistério que não pode ser explicado pela razão.
União com Deus
A grande diferença existente entre mim e outros mestres na
elaboração de objetos sagrados é que, para consagrá-los, eles precisam suplicar
a Deus. Há uma separação entre eles e Deus, portanto, necessitam dessa
mediação. No meu caso, entretanto, Ele está dentro do meu ventre, e eu não
preciso fazer nada, porque Deus já está assentado em mim, fazendo uso do meu
corpo. Quando escrevo os Ohikari, não preciso rogar, apenas deixo meu braço
servir de pincel para Deus, e assim a Luz chega ao papel. O fato de eu não
rezar nem pedir a intervenção divina é porque sei que se realizou em mim o mais
antigo desejo da humanidade: o da união perfeita com Deus.
Meishu-Sama, livro O caminho da felicidade
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